quarta-feira, 15 de maio de 2013

UMBIGO


Video Gabriela Leite

UMBIGO

O espetáculo aborda a ambiguidade dessa vertente do que significa "tolerância", os dois extremos de uma atitude tolerante nas relações pessoais e interpessoais. Tentamos trazer para a cena situações de cunho pessoal, que dão sentido a vários outros tipos de reações adversas no contato direto com o outro, o quanto nos concentramos às vezes em nossos próprios objetivos sem notar de fato o que acontece ao nosso redor, e que dependemos sempre de um segundo ou terceiros para seguir adiante.

Material de imprensa
 
                                          Foto Gabriela Leite

Bahia de todos os textos
Cultura pelo Brasil

A primeira vez a gente nunca esquece
por Rogério Oliveira

Sempre ouvi falar em teatro, pois este é um dos mais antigos meios de comunicação utilizados pelo homem, foi usado para catequizar nossa matriz étnica, “os índios”, mas depois foi surgindo outros meios de se comunicar e ele foi ficando para traz. Eu sempre tive vontade de ir assistir a uma peça só que me faltava incentivo para tal, e enfim pintou o que faltava, minha professora, ela mesma. Hum! Sei o que deve estar pensando agora!
– Ela o convidou para ir ao teatro.

Não, não é nada disso! Antes fosse! É que ela mandou fazer um trabalho valendo como nota complementar para o semestre. Então, fui ao pelourinho no Sesc-Senac, e assisti ao espetáculo “Umbigo” dirigido por Djalmir Melo, tendo como elenco o próprio Djalmir e o ator e dançarino Jorge Santos. Com uma trilha sonora bem legal, lembrando muito os índios os negros e o homem branco, os artistas deram um show. Tinha um pouco de tudo e No início os atores estavam apenas de cueca, representando o caos vivido pelo homem e depois eles foram se vestindo. O espetáculo não tinha texto, e para entender a mensagem foi preciso usar o raciocínio e um pouco de criatividade, elementos essenciais desse tipo de apresentação. O cenário muito simples, com peças de roupas espalhadas ao chão, representando pessoas que estão ao nosso redor e que não prestamos atenção. Tinha também alguns tijolos que foram usados para formar uma mini-coluna na qual um dos atores subiu e deu-me a entender que o homem quando está por cima não vê o que está por baixo. A coreografia muito bem ensaiada lembrava muito os conflitos humanos, onde brigamos por tudo e depois volta com a solidariedade. Eles foram aplaudidos de pé por quase cinco minutos.

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